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09 maio 2010

Alice no País das Maravilhas


Assim que foi anunciado que Tim Burton comandaria uma adaptação live-action de Alice no País das Maravilhas achei de cara uma excelente escolha. Só mesmo o diretor, famoso por criar mundos surreais, seria capaz de transmitir toda a magia e loucura da obra de Lewis Carrol pra telona. Veio Helena Bonham Carter, veio Johnny Depp, veio Danny Elfman e muitos outros da panelinha do Burton. A coisa não tinha como dar errado, né? Mas deu. Deu muito errado!

Nas primeiras imagens divulgadas não havia muita supresa. O estilo sombrio e a arte caprichada estavam lá e não mudavam muito do que o diretor já havia feito. Porém após o primeiro trailer,s eu particularmente achei que tinha algo estranho naquilo tudo. E a coisa só foi piorando, passando de uma grande expectativa pra uma total indiferência.

Ser uma sequência foi, com certeza, um dos motivos do meu descontentamento. Todos os momentos do pedido de casamento de Alice até ela cair no buraco do coelho são tão mal conduzidos que a indentificação com aquelas pessoas é quase impossível. Independente de já termos visto um desenho animado naquele universo, a apresentação dos personagens, ambientes e contextos poderia ter sido feita com um pouco mais de esmero.

Um dos grandes motivos de querer ver o filme foi por Mia Wasikowska, que deu um show na primeira temporada de In Treatment vivendo a problemática Sophie, mas que no filme chegou a me dar certa vergonha alheia. Tudo bem que Alice acha que tudo aquilo é um sonho, mas isso não justifica a total inexpressividade dela. Mia não demonstra nenhum sentimento, independente do que está acontecendo!

Felizmente Johnny Depp estava lá pra levar o filme nas costas; apesar de já estar cansado da cara dele. Helena Bonham Carter é outra que consegue fazer uma Rainha de Copas divertida e sádica de forma brilhante e Anne Hathaway está a coisa mais linda desse mundo e eu quase precisei de um babador nas cenas em que ela aparecia.

A maravilha visual de Alice, que dá um banho a cada frame, as vezes é camuflada por um 3D tosco e mal feito em pós-produção. A conversão para três dimensões mais atrapalha do que ajuda. Exagerada, insiste em jogar coisas no espectador pra impressionar. Realmente não precisava (e eu podia ter saído da sala sem dor de cabeça).

Alice no País das Maravilhas é o primeiro filme que me faz sair do cinema e refletir nos motivos que levaram o estúdio a fazê-lo. Sério, porquê? Belíssimo, mas chato, sem ritmo e com um final desinteressante e vergonhoso. Não vai ficar na lembrança de ninguém e muito menos na história do cinema. Podíamos ter passado sem essa.

6 comentários:

Unknown disse...

Tinha que ter sido o guillermo del Toro

ricardorente disse...

@Eryck

Um filme com música de Avril Lavinge não tinha como dar certo. :D

Unknown disse...

eu gostei do filme, e na minha memória vai ficar, mas talvez eu não seja muito exigente quando se trata de filmes, vai saber =]
ah, é... deu dor de cabeça mesmo -.-

Unknown disse...

Tinha que ter sido o guillermo del Toro ²
Concordo plenamente..
sem mais.

Bruno disse...

Olha... Uma das poucas vezes que concordei com seu comentário, Ricardo. De verdade. Mas agora que concordei, faço minhas, as suas palavras.

Unknown disse...

eu gostei do filme muito antes de ver... soh pelo fato de ter sido dirigido pelo Tim Burton /o/
eu acho que gostei de alice in wonderland por causa dele!!!
quanto a musica da Avril realmente... LIXO!!!
Eu gosto dela, mas parece que foi feita de um dia para o outro nas pressas!!
LIXO LIXO LIXO!!