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02 março 2008

Cloverfield


"Apesar de deixar um gosto de sequência no final, você não vai ficar triste por isso."

Muito barulho foi feito em torno desta nova produção de J.J. Abramns (criador do fenômeno Lost e Alias). Cloverfield mostra a cidade de Manhatann sendo atacada por um monstro gigantesco através da câmera de um grupo de jovens (nos moldes de A Bruxa de Blair).

A história gira em torno de Ron Hawking, um jovem que acaba de ser promovido a vice-diretor numa companhia japonesa. Durante sua festa de despedida o tal monstro começa seus ataques pela cidade, explodindo prédios e arrancando a cabeça da Estátua da Liberdade (sempre ela). Hud, amigo de Ron aproveita a câmera que estava usando na festa para registrar todo o massacre. Nada muito mirabolante. E é aí que está a graça de Cloverfield.

Ao contrário da maioria dos filmes de catástofres e/ou monstros titânicos que mostram os protagonistas lutando para vencer a ameaça, Cloverfield explora um outro ponto: a sobrevivência. Semelhante a Guerra dos Mundos o filme acompanha o grupo de jovens lutando para escapar do avassalador ataque da criatura. Claro que isso pede uma força de vontade do espectador para suportar os movimentos frenéticos da câmera amadora, mas valerá a pena.

O elenco composto por atores desconhecidos ajuda a dar o clima de "realmente está acontecendo isso" a produção, mas prejudica na grande falta de carisma dos mesmos. Mas a única coisa que você vai querer ver mesmo é o monstro. Não espere por planos bem detalhados da criatura porque tudo é mostrado na maioria das vezes de forma rápida e difusa, o que faz aumentar ainda mais o misticismo em torno dela. Pode acreditar: você não vai se decepicionar.

Cloverfield é um filme ousado por quebrar velhos clichês de Hollywood e inovar na forma de contar uma história. Deixa a sensação de estar vendo um capítulo de uma enorme história e apesar de deixar um gosto de sequência no final, você não vai ficar triste por isso.

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